Sexo: a probabilidade de a mulher ter problemas de coluna é cerca de cinco vezes superior à do homem;

A incapacidade muscular: as principais funções dos músculos são mobilizar e suportar. A falta de exercício regular faz com que eles percam grande parte da sua capacidade e funcionalidade;
As posturas incorrectas: somos pouco cuidadosos nas posturas diárias;
Sobrepeso ou obesidade: os indivíduos com "peso a mais", pela carga que este exerce sobre a coluna, estão mais propensos a quadros dolorosos;
Ansiedade/depressão: a pessoa deprimida adopta, frequentemente, uma má postura, andando cabisbaixa e com os ombros arqueados para a frente, o que dá maior predisposição para o aparecimento da dor;
Jornada de trabalho longa: quanto mais longo for o dia de trabalho, maior é a probabilidade de se contrair problemas de coluna;
Inadequação dos equipamentos disponíveis: equipamentos de trabalho, como secretárias, ou cadeiras e domésticos, como a tábua de passar a ferro ou a banca da louça, nem sempre estão adaptados à nossa morfologia (tamanho) e podem causar ou agravar problemas;
Movimentos ou tarefas repetitivas: causam os designados micro-traumatismos de repetição, que estão na origem de inúmeras situações dolorosas;
Stresse emocional e exigência de produtividade: é comum que o stresse provocado pelas elevadas exigências do emprego conduza a síndromes dolorosas.
Rui Garganta, Professor da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto