Na Páscoa escolha um ovo de chocolate negro!



Estudo prova que consumir chocolate diminui o risco de problemas cardiovasculares
2010-03-30

São muitas as tradições relacionadas com a Semana Santa − entregar os ramos aos padrinhos, comer o folar ou beijar a cruz de Cristo. Algumas podem já estar ultrapassadas nas grandes cidades mas na Páscoa não podem faltar as amêndoas e os ovos, que além de cumprirem a tradição, também podem ajudar a sua saúde.

Segundo um estudo, a ingestão de pequenas quantidades de chocolate (de preferência negro) está relacionada com uma tensão arterial mais baixa e com menos risco de enfartes.

Certamente que os amantes de chocolate lêem com um sorriso nos lábios a investigação dirigida por Brian Buijsse, um médico de epidemiologia e nutricionista do Instituto alemão da Nutrição Humana, que suporta os efeitos benéficos deste alimento.

Na última década, diferentes estudos já registaram os efeitos do chocolate no organismo, sobretudo o relacionado com a saúde cardiovascular. No entanto, os resultados têm sido um pouco ambíguos: alguns apontavam para um efeito positivo e outros alertavam que não se poderias estabelecer uma relação entre a ingestão deste doce e um menor risco de doenças cardíacas.




Daí a importância deste trabalho desenvolvido por cientistas alemães, que tiveram em conta os hábitos de vida de 20 mil participantes, a sua tensão arterial, peso, propensão a doenças cardiovasculares ao longo de uma década.

Depois de conhecer o número de enfartes do miocárdio produzidos durante esse tempo, os investigadores analisaram o tipo de alimentação de cada participante e a quantidade de chocolate que consumiam.

Seis gramas da diferença
A equipa de investigação pôde comprovar que aqueles que tinham consumido 7,5 gramas por dia de chocolate tinham uma tensão arterial mais baixa e um risco 39 por cento inferior de sofrer um episodio cardiovascular do que aqueles que apenas tinham ingerido 1,7 gramas por dia.

O responsável pelo efeito positivo que exerce este doce sobre a saúde cardiovascular parecer ser responsabilidade dos flavonóides (grupo de fitonutrientes). “Esta substância melhora a biodisponibilidade do óxido nítrico [um potente vasodilatador] nas células presentes na parede dos vasos sanguíneos (células endoteliais). O óxido nítrico é um gás que, uma vez libertado, gera um alargamento e relaxamento das células endoteliais; isto poderia contribuir para uma menor tensão arterial. Além disso, melhora a função plaquetária e faz com que o tecido endotelial seja menos atractivo para ser atacado pelos leucócitos”, explica Buijs




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